Destaques do jogo: Paço de Arcos x BVA - CN 2ª Divisão Juvenis

Este era um jogo que se adivinhava difícil, e as previsões confirmaram-se. Desde cedo sentimos dificuldades na finalização. Perdemos bolas em passes para contra-ataque directo que acabavam sempre nas mãos adversárias. Sofremos alguns golos dos 9m, fruto da nossa passividade em sair ao portador da bola. Conseguimos corrigir este aspecto mas descurámos outro. As entradas dos adversários directos por trás dos defensores e as combinações simples com o pivot. Tendo algumas vezes ocorrido o aumento de profundidade da defesa sem que o pivot estivesse sob marcação do lateral contrário ou do defesa mais recuado. As saídas para o contra-ataque foram de modo geral lentas e recorrendo ao drible, ou com um passe directo que nem sempre chegou ao destino. O Paço de Arcos foi mais eficaz na primeira parte e teve sempre o domínio do marcador. Na segunda parte conseguimos imprimir mais fluidez ao jogo. Com as movimentações ofensivas a resultarem nas poucas vezes que recorremos a elas. A exploração dos remates aos 9m, podia ter sido mais eficaz. Recorremos algumas vezes ao remate em apoio enquanto podíamos ter entrado pelos 6m e finalizado sem oposição. A finalização dos nossos extremos também foi pouco consistente com uma eficácia intermitente muito por causa das tentativas de finalização em situações desfavoráveis, com pouco ou quase nenhum ângulo de remate ou com um salto pouco potente que implicava um remate precipitado. Ainda recorremos por poucas vezes às combinações simples com o pivot. Situação que deverá continuar a ser trabalhada a par da saída para o contra-ataque.
No final do jogo conseguimos aproveitar as situações de superioridade numérica e fazer uso de uma defesa mista, conseguindo assim nos últimos 5 minutos equilibrar o marcador e passar para a frente nos últimos dois minutos. Esta foi até ao momento, a vitória mais sofrida que tivemos. Poderíamos ter vencido de uma forma mais despreocupada se tivéssemos garantido o sucesso na maioria das hipóteses de recuperação de bola de dificuldade reduzida que desbaratámos, e se tivéssemos recorrido à procura dos espaços e combinações simples em vez da insistência nos remates com preparação fora dos 9m.

Conseguimos nos últimos minutos recuperar de 55 minutos de erros. Embora tenha sido tarde, revelou a união do grupo em torno de um objectivo comum. O sucesso da equipa.